📸 Apolo inventou a selfie — Bernini só aperfeiçoou o ângulo

Prestaram atenção na foto?Parece com muitos visitantes do Louvre, não é?

Na mitologia, Apolo é o deus da luz, da beleza e da harmonia.Diante da janela iluminada do Louvre, ele parece ter encontrado o spotlight perfeito.O braço erguido sugere que, se tivesse um celular, o feed dele seria impecável.O mito e a modernidade se encontram: o desejo de capturar a própria luz é eterno.

Mas talvez o maior encanto de um museu não esteja nas fotos que tiramos —e sim nas que guardamos dentro de nós.

Visitar o Louvre é mergulhar em mais de 9.000 anos de história.São 35 mil obras expostas em cerca de 400 salas, espalhadas por 73 mil metros quadrados de galeria.Um universo onde cada escultura, pintura ou fragmento de história nos observa de volta,pedindo silêncio e presença.

Num museu que recebe mais de 8 milhões de visitantes por ano,talvez o maior luxo seja justamente ficar algumas horas sem telefone,deixar para fazer fotos apenas no final — ou de algo que realmente te tocou.

Não há filtro que capture o arrepio de estar diante de algoque sobreviveu a impérios, guerras e modas.Talvez o desafio de hoje não seja tirar mais fotos,mas aprender a olhar de novo — com calma, com alma.

Então, da próxima vez que entrar em um museu, permita-se:fotografe menos com a máquina, e mais com a memória.

O CAESE | CEAEDD se engaja em suas visitas e cursos para que você encontre nesse lugar a chance de viver algo extraordinário —e de criar uma educação para o olhar,para esta e para as gerações futuras.

Porque a verdadeira arte não é o que se posta — é o que permanece. Concorda?